Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06), o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal realiza, em parceria com o Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária – ORIS, a programação especial “Os desafios da reciclagem do plástico e seus impactos”, no dia 05 de junho, às 19h, dentro do projeto CoMciência.
Para debater o tema, estarão presentes: o vereador Arnaldo Godoy, autor da lei municipal que proibiu a utilização de sacolas plásticas em Belo Horizonte; Vilma Estevan, catadora, liderança do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), presidente da COOPERSOL LESTE, que atua como protagonista do Lixo Zero Santa Tereza; Dov Rosenmann, liderança para América Latina do Plasticbank; Erick Tolentino, engenheiro, empreendedor, criador do aplicativo Redescarte; Luciano Marcos da Silva, diretor do Insea, representando o ORIS – Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária; Ângela Oliveira, diretora executiva do Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR/FEAM) e Mauricio Melo, artesão com foco na reciclagem do plástico.
Com o slogan “Rios limpos, mares limpos: qual a sua responsabilidade?”, a proposta é levar o público a refletir sobre a temática “#AcabeComAPoluiçãoPlástica”, proposta pela ONU Meio Ambiente para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2018.
A cada minuto, um milhão de garrafas plásticas são compradas no mundo e somente 9% são recicladas. Mais de 100 mil mortes anuais de mamíferos marinhos são provocadas pela poluição plástica e estas partículas de plásticos causarão a morte de mais de um milhão de aves marinhas este ano. O mundo produz hoje 20 vezes mais plásticos do que na década de 1960. O volume é assustador: por ano cerca de oito milhões de toneladas de plástico vão acabar no mar. Isso corresponde a despejar um caminhão de lixo no mar por minuto. O Brasil, segundo estimativas de 2016, produziu 60 bilhões de sacolas plásticas. O país é 16º no ranking dos geradores de plásticos no mar. A convocação da ONU é que todos os países, pessoas, empresas, instituições, governos engajem numa campanha capaz de reverter o problema.
Que caminhos traçar para um trabalho efetivo de combate ao problema? Como valorizar e potencializar o trabalho que os catadores realizam através da reciclagem inclusiva? Como criar medidas de engajamento da sociedade? Qual o papel da indústria, empresas, do consumidor consciente, do poder público? Quais as medidas inovadoras em curso? O evento procura discutir a luz da realidade hoje como criar alternativas, o que está sendo feito, o que ainda falta para avançarmos rumo a uma sociedade sustentável – Lixo Zero?
Sobre o ORIS
O Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária – ORIS é um espaço de produção e gestão do conhecimento para promoção da reciclagem inclusiva e difusão de soluções técnicas para o problema do lixo urbano. O ORIS procura integrar os conhecimentos acadêmicos, com o saber técnico e prático para gerar novos conhecimentos. Criado em 2012, em Belo Horizonte, a rede ORIS é formada pelas seguintes organizações: Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC MINAS, Universidade Estadual de Minas Gerais – UEMG, Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR, Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável – INSEA, Fundación Avina, WIEGO Internacional, Movimento Nossa BH, Associação nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – ANCAT e o Instituto Sustentar. O ORIS realiza diversas atividades anuais desde seminários, ciclos de estudos, pesquisas, intercâmbios e assessoria as organizações de catadores do Brasil.
Entrada gratuita. Sujeito à lotação do espaço.
