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1895/1897
Memorial Minas Gerais Vale
O prédio ocupado pelo Memorial Minas Gerais Vale foi construído entre os anos 1895 e 1897 pela Comissão Construtora da Nova Capital e projetado pelo arquiteto José de Magalhães. A ocupação original era da antiga Secretaria de Estado da Fazenda. O equipamento cultural foi inaugurado em 2010, com um projeto arquitetônico de restauração de Flávio Grillo e projeto museográfico de Gringo Cardia.
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1895/1897
MM Gerdau - Museu das Minas e do Metal
O prédio que hoje abriga o Museu das Minas e do Metal foi construído entre os anos 1895 e 1897 pela Comissão Construtora da Nova Capital, projetado pelo arquiteto José de Magalhães. Em 1930, a edificação foi adaptada para abrigar a Secretaria de Educação e Saúde e também receber o Museu-Escola e o Centro de Referência do Professor. O Museu das Minas e do Metal foi implantado em 22 de março de 2010, como resultado da parceria entre o governo do Estado de Minas Gerais e o Grupo EBX. A partir de dezembro de 2013, a Gerdau assumiu a manutenção do espaço.
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1895/1897
Museu Mineiro
A origem do Museu Mineiro remete ao ano de 1895 e está instalado em uma antiga e luxuosa residência na Avenida João Pinheiro, ao lado do Arquivo Público Mineiro. O prédio foi inicialmente construído para servir de residência ao secretário da Agricultura. No início do século XX, passou a ser sede do Senado Mineiro e, nos anos 1960, foi ocupado pela Pagadoria do Estado. Foi restaurado ao final da década de 1970 para abrigar o Museu Mineiro, cuja implantação ocorreu em 10 de maio de 1982.
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1895/1897
Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais
O edifício que será a sede da futura Casa do Patrimônio Cultural de Minas Gerais foi construído entre 1895 e 1897, em estilo eclético e com predominância de elementos decorativos neoclássicos, a partir do projeto do engenheiro José de Magalhães. Originalmente destinado à Secretaria da Agricultura e Comércio, o prédio teve diferentes ocupações até receber o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, em 1997. Em 2013, abrigou provisoriamente o Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade, até a finalização da obra do edifício Rainha da Sucata, em 2017. Atualmente, o espaço está fechado para reformas.
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1897
Palácio da Liberdade
Inaugurado em 1897, o Palácio da Liberdade foi projetado para, além de ser a sede administrativa do governo de Minas Gerais em Belo Horizonte, servir como residência oficial dos governadores de Estado. O projeto do edifício é de autoria do arquiteto José de Magalhães. Sede histórica do Governo do Estado, originariamente Palácio Presidencial, em 2010, o local passou a fazer parte do Circuito Liberdade com um espaço cultural.
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1897
Arquivo Público Mineiro
A casa que hoje abriga o Arquivo Público Mineiro (APM) foi construída pela Comissão Construtora da Nova Capital em 1897, para servir de residência ao secretário das Finanças. Em 1910, o espaço foi destinado às repartições da Prefeitura Municipal e, apenas em 1938, passou a servir de sede ao Arquivo, que funcionava, desde 1895, em Ouro Preto.
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1910
Horizonte Sebrae - Casa da Economia Criativa
O Horizonte Sebrae – Casa da Economia Criativa ocupa uma antiga casa na Rua Santa Rita Durão, datada de 1910. Existem poucos registros a respeito desta edificação, mas sabe-se que, a partir de 1993, a "casa amarela", como é conhecida, passou a pertencer a Secretaria de Estado da Cultura. Atualmente, é um referencial de excelência na formação e na disseminação de informações sobre a economia criativa, além de se estabelecer como um local de cooperação entre empreendedores do setor criativo.
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1923/1924
Academia Mineira de Letras
O edifício da Academia Mineira de Letras foi construído na década de 1920, provavelmente em 1923/1924, para ser o consultório e a residência do médico carioca, radicado em Belo Horizonte, Eduardo Borges da Costa. Em 1987, a residência foi passada em comodato para a Academia, fundada na cidade de Juiz de Fora, em 1909. Em 1994, foi construído um anexo ao edifício, para receber eventos e reuniões. Em junho de 2016, a Academia Mineira de Letras passou a fazer parte do Circuito Liberdade.
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1926/1930
Centro Cultural Banco do Brasil
A edificação da antiga Secretaria de Estado de Segurança Pública foi projetada pelo arquiteto Luiz Signorelli e construída entre os anos 1926 e 1930. Durante a Revolução de 1930, a então sede da Secretaria do Interior foi transformada no Comando Geral das Forças Revolucionárias, que coordenava as ações militares e policiais, alistava voluntários, formava “batalhões patrióticos”, recolhia e distribuía armas e suprimentos. O imponente prédio abriga, desde 2013, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Belo Horizonte.
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1928
Centro de Arte Popular – Cemig
O edifício que hoje abriga o Centro de Arte Popular - Cemig, na Rua Gonçalves Dias, foi projetado inicialmente para uso residencial pelo arquiteto Luiz Signorelli, em 1928, em estilo eclético. Posteriormente tornou-se a sede do antigo Hospital São Tarcísio. Em 2012, o espaço foi transformado no Centro de Arte Popular (CAP), a partir do projeto desenvolvido pela dupla de arquitetos Janete Ferreira da Costa e Acácio Gil Borsoy, e passou a integrar o Circuito Liberdade.
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1954
Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais
A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais foi criada em 1954 e projetada em estrutura modernista pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a pedido do então governador Juscelino Kubitschek, para reunir, preservar e disponibilizar o patrimônio bibliotecário de Minas Gerais. Em 2000, a instituição recebeu o Prédio Anexo Professor Francisco Iglesias, localizado na Rua da Bahia. A Biblioteca é parte do Circuito Liberdade desde a inauguração do projeto, em 2010.
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1961
Espaço do Conhecimento UFMG
Inaugurado em 21 de março de 2010, o Espaço do Conhecimento UFMG ocupa o antigo prédio da Secretaria de Estado da Educação, construído em 1961, a partir de um projeto do arquiteto Galileu Reis. Em 1993, o edifício passou a abrigar a Reitoria da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), que permaneceu no local até o inicio das obras de revitalização e transformação do edifício no espaço cultural, projeto realizado pela arquiteta Jô Vasconcelos.
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1967
Casa Fiat de Cultura
O Palácio dos Despachos, inaugurado em 24 de outubro de 1967, foi construído como apoio administrativo ao Palácio da Liberdade e funcionou, durante vários anos, como sede do serviço administrativo do Estado. Projetado pelo arquiteto Luciano Amédee Péret e edificado pelo engenheiro Alberto Bouchardet Filho, o prédio apresenta referência modernista, destacada pela geometrização, linhas retas e priorização da leveza de formas e estrutura. Em 2014, o espaço foi adaptado para receber a Casa Fiat de Cultura, que funcionava originalmente no Belvedere.
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1988
BDMG Cultural
O BDMG Cultural, instituto cultural mantido pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, foi inaugurado no dia 14 de dezembro de 1988. Em 2015, a partir da nova gestão do Circuito Liberdade sob a coordenação do Iepha/MG, o espaço passou a fazer parte do Circuito Liberdade, com a composição de uma agenda integrada aos outros espaços já existentes.
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1991
Centro de Informação ao Visitante
Conhecido como Rainha da Sucata, este edifício pós-moderno foi construído no final dos anos 80, a partir do projeto dos arquitetos Éolo Maia e Sílvio Podestá. Desde sua inauguração, em 1991, o estilo ousado do prédio, que utilizou diferentes tipos de materiais característicos de Minas Gerais, suscitou polêmica. O local abrigou incialmente o Centro de Apoio Turístico Tancredo Neves e depois recebeu o Museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães, até 2010. Em 2017, após uma grande reforma, retornou às suas funções originais e passou a abrigar o Centro de Informação ao Visitante do Circuito Liberdade. No mesmo edifício também funciona o HUB Minas Digital.
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2010
Após a inauguração da Cidade Administrativa e transferência oficial do governo para a região norte de Belo Horizonte, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, hoje Circuito Liberdade, se concretiza como um projeto do Governo do Estado. A vocação cultural da região, que já abrigava o Arquivo Público Mineiro, a Biblioteca Pública, o Museu Mineiro e o Rainha da Sucata, foi então reforçada com a criação de novos museus e espaços de cultura e formação, que passaram a ocupar os edifícios das antigas secretarias de governo.
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2015
Em 2015, o Circuito passa a ser gerido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) e, desde então, vem buscando uma maior articulação com o espaço urbano e os diversos grupos artísticos e populares, consolidando-se como um braço forte da política pública de cultura do governo estadual. O projeto passou por um processo de ampliação do seu perímetro de atuação e novos equipamentos foram incluídos no complexo. Hoje o Circuito Liberdade é composto por 15 instituições, dentre museus, centros de cultura e de formação, que mapeiam diferentes aspectos do universo cultural e artístico.
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2020
Em outubro de 2020, a gestão do Circuito Liberdade retorna à Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais. No mesmo decreto, é ampliado o perímetro do complexo cultural, para que ele agregue, de forma integrada, equipamentos culturais do Estado de Minas Gerais e de parceiros presentes na área definida pelo projeto original de 1895 da cidade de Belo Horizonte, delimitada pela Avenida do Contorno. Destaque para a transversalidade entre cultura e turismo, com estímulo ao turismo de experiência e à economia criativa.
Hoje o Circuito Liberdade é composto por 22 instituições, que permeiam por diferentes aspectos do universo cultural e artístico. Dentre os equipamentos culturais em funcionamento, 13 são geridos diretamente pelo Governo do Estado e os outros funcionam por meio de parcerias público-privadas ou parcerias com instituições públicas federais.