Refletir sobre questões urbanas e compartilhar experiências para promover um futuro melhor para os municípios são propostas estabelecidas pela ONU para o Outubro Urbano, mês em que é celebrado também o Dia Mundial das Cidades (31/10). Belo Horizonte não ficará de fora das discussões que envolvem a temática. O Instituto Unimed-BH e o Espaço do Conhecimento UFMG convidam a população para um debate que terá como mote Pessoas e cidades: construindo a gentileza urbana, no sábado, 26 de outubro, a partir das 10h, em mais uma edição do Café Controverso: Viver Bem. Patrícia Tavares, idealizadora e fundadora do projeto Verbo Gentileza, e Júnia Ferrari, professora da Escola de Arquitetura e Urbanismo da UFMG, vão conduzir esse importante encontro, que terá mediação da diretora Científico-Cultural do Espaço do Conhecimento UFMG, professora Diomira Maria Cicci Pinto Faria.
O projeto Verbo Gentileza tem como propósito transformar as relações dentro das cidades, sendo a gentileza um elo entre todos os atores do espaço urbano. “Tem sido uma experiência transformadora também para a equipe, ao ver um sonho virar uma plataforma que atua junto a outros projetos da cidade. Começamos escutando a cidade. E quando tiramos das nossas mãos o papel de escolha, evoluímos para uma ponte que conecta marcas, pessoas e movimentos que possuem o mesmo sonho que o nosso: cultura, colaboração, diversidade”, destaca Patrícia Tavares.
Júnia Ferrari levará ao encontro outra perspectiva a partir de sua experiência como urbanista: sua ideia é discutir com os presentes o que seria uma "Cidade mais Gentil", mais amigável. Nesse sentido, traz à mesa algumas ações populares, políticas públicas e legislações que possam contribuir para esse fim. Sua análise avaliará o quanto tais medidas estimulam o movimento de ocupação, cidadania e apropriação dos espaços públicos. “A discussão sobre a cidade precisa ser continuada e deve incluir a população, de forma geral, a fim de conscientizá-las sobre a importância de uma cidade saudável. Até bem pouco tempo, esse era um tema restrito a especialistas e gestores públicos, mas hoje já inclui muitos outros segmentos da sociedade civil. O Café Controverso propõe uma discussão aberta à população com participação dos moradores, o que é muito positivo para o presente e o futuro das nossas cidades”, ratifica.
Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos visando ampliar o acesso à cultura, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou R$94 milhões ao setor cultural, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura e da Lei Federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5.000 médicos cooperados e colaboradores. No último ano mais de 1,4 milhão de pessoas foram alcançadas por meio de projetos de cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura. Saiba mais em www.institutounimedbh.com.br.
