O Teatro Feluma recebe o espetáculo “Xirê, a saga do menino rei” musical, infanto-juvenil, que aborda uma questão social muito valiosa dentro das favelas brasileiras que é a manutenção da vida da juventude negra de periferia.
Nos dias 13, 14, 15 e 16 de abril, o Teatro Feluma terá a estreia do mais novo espetáculo do grupo de teatro MORRO ENCENA, XIRÊ – A SAGA DO MENINO REI – que é um musical, infanto-juvenil, que de forma poética e lúdica retrata a realidade cotidiana de jovens negros periféricos, porém, mesmo diante de toda a força que a Intolerância demonstra ter, como todo menino negro periférico, Dúdù, enquanto força do povo negro, se torna menino rei. Portanto, às 19:30h, ENTRADA FRANCA, XIRÊ – A SAGA DO MENINO REI fará sua estreia com elenco principal: Andresa Romão, Beatriz Alvarenga, Erica Lucas, Fabiana Matias, Thamara Selva e Sandra Sawilza. BH abraça esse espetáculo que fará história e mudará seu olhar para as favelas do país.
O espetáculo fala sobre um dia do cotidiano do menino Dúdù e as várias adversidades enfrentadas, porém, no final de tudo vivido, a personagem será coroada como menino rei. Um musical de favela contendo: funk, samba, black soul e vários outros ritmos periféricos divertidos. Autoria e direção de Hérlen Romão, encenado pelo grupo Morro Encena e tendo no seu elenco vários artistas renomados, negros e periféricos do Aglomerado da Serra e de BH, sua montagem realizou-se de forma colaborativa e conversa com público de 0 a 100 anos, ou seja, livre. Por fim, são quase duas horas de espetáculo que se tornarão uma excelente oportunidade para se divertir, encantar e refletir.
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SOBRE O MORRO ENCENA:
Criado em 2009 no Aglomerado da Serra, o Grupo de Teatro Morro Encena explora em suas peças temas ligados aos direitos humanos, por diversas vezes, com sutil humor e ironia e em uma linguagem acessível, enriquecida com elementos e características da sua comunidade – o Aglomerado da Serra. MORRO ENCENA, nos seus mais de 13 anos de carreira, provoca risos, reflexões, incômodos e indagações por onde passa.
Atualmente, formado por seis mulheres, negras e periféricas: Andresa Romão, Beatriz Alvarenga, Érica Lucas, Fabiana Matias, Hérlen Romão e Sandra Sawilza, com sagacidade e inteligência, abordam questões relacionadas ao universo feminino, território e Direitos Humanos, trazendo em sua gênese provocações sobre a representação do negro, mais precisamente, da mulher preta e periférica na sociedade contemporânea.