O PIANISTA ITALIANO ALESSIO BAX SE APRESENTA PELA PRIMEIRA VEZ COM A FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS

Com regência do maestro associado, José Soares, Orquestra interpreta Tchaikovsky, Stravinsky e Tailleferre

O renomado pianista italiano Alessio Bax faz sua estreia com a Filarmônica de Minas Gerais executando um dos concertos mais emblemáticos do repertório, o Primeiro de Tchaikovsky, nos dias 13 e 14 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais. A Orquestra, sob a batuta do regente associado, José Soares, revisita o balé Petruska de Stravinsky, ao mesmo tempo em que introduz a Abertura para orquestra, da compositora francesa Germaine Tailleferre. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais.

Este projeto é apresentado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Banco Inter, com patrocínio da Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Circuito Liberdade. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo de Minas Gerais, Ministério da Cultura e Governo Federal.

 

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. 

Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio, edição 2021 (Tokyo International Music Competition for Conducting). José Soares recebeu também o prêmio do público na mesma competição.  

Iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou Regência Orquestral com o maestro Claudio Cruz, em um programa regular de masterclasses em parceria com a Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Participou como bolsista nas edições de 2016 e 2017 do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, sendo orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich. Recebeu, nesta última, o Prêmio de Regência, tendo sido convidado a atuar como regente assistente da Osesp em parte da temporada 2018, participando de um Concerto Matinal a convite de Marin Alsop. 

Foi aluno do Laboratório de Regência da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em julho desse mesmo ano, teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin, como parte do programa de Regência do Festival de Música de Parnü, Estônia. 

Ao final de 2021, recebeu o prêmio da crítica na categoria ‘Jovem Talento’ da Revista Concerto. No ano de 2022, regeu as Orquestras Sinfônicas NHK de Tóquio e MÁV Symphonie Orchester em Budapeste. 

Em 2023, faz sua estreia como convidado da Osesp, New Japan Philharmonic, Orquestra Sinfônica de Hiroshima e Orquestra Filarmônica de Nagoya, no Japão. 

Alessio Bax, piano

Combinando excepcional lirismo e intuição a uma técnica consolidada, Alessio Bax é, segundo a revista Gramophone, um dos mais talentosos pianistas hoje. Ele despontou com a conquista do primeiro lugar nas competições internacionais de piano de Leeds e Hamamatsu, e tornou-se um artista renomado, tendo se apresentado como como solista com mais de 150 orquestras nos cinco continentes, incluindo as filarmônicas de Nova York, Londres, Royal e São Petersburgo, e as sinfônicas de Nova York, Boston, Dallas, Sydney e NHK Symphony, no Japão. Colaborou com maestros como Marin Alsop, Vladimir Ashkenazy, Sir Andrew Davis, Sir Simon Rattle, Yuri Temirkanov e Jaap vanZweden. Alessio Bax se formou com honrarias no Conservatório de Bari, sua cidade natal, na Itália, quando tinha apenas quatorze anos. Em 2019, foi convidado a integrar o departamento de piano do New England Conservatory, em Boston.

    

Repertório

Germaine Tailleferre (Saint–Maur–des–Fossés, França, 1892 – Paris, França, 1983) e a obra Abertura para orquestra (1930, revisão 1932)

Mais conhecida por ser a única mulher no grupo de compositores franceses do início do século XX chamado Les Six, Germaine Tailleferre passou muitas décadas como um nome esquecido por boa parte do mundo orquestral, mas vem conquistando reconhecimento devido de uns anos para cá. Pianista prodígio e compositora prolífica, Tailleferre gozou do auge de sua popularidade na Paris dos anos 1910 e 1920, e seu estilo é representativo das tendências neoclassicistas do período, mas com a energia e vivacidade que também podemos encontrar em seus colegas Poulenc e Milhaud. Sua Abertura para orquestra é um exemplo dessas características. Composta em 1930 e revisada em 1932, a peça foi escrita originalmente para ser a abertura da ópera Zoulaina, que nunca foi concluída. 

Igor Stravinsky (São Petersburgo, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971) e a obra Petrushka (1910/1911, revisão 1946/1947)

Em Petrushka, desde os compassos iniciais, Stravinsky conduz o ouvinte através de um cenário multicolorido, no qual a diversidade de atmosferas e de timbres, a vivacidade dainvenção rítmica e a riqueza de contrastes convidam à imersão em um mundo singular. A história do fantoche que se emociona, cria alma e não passa imune aos acasos da “existência” ecoa em cada um de nós, por sua humanidade, conduzida pela magia da invenção musical stravinskiana. Petrushka é um dos três balés da chamada “fase russa” de Stravinsky. Estreada em 1911, ladeada por duas outras obras marcantes – O pássaro de fogo (1910) e A Sagração da Primavera (1913) –, ocupa lugar importante na multifacetada produção do compositor. É quase mesmo uma preparação oportuna e bem-vinda para o cometimento da Sagração, um meio caminho no qual traços significativos da personalidade do compositor já se impunham.

Piotr Ilitch Tchaikovsky (Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893) e a obra Concerto para piano nº 1 em si bemol menor, op. 23 (1874/1875)

Um toque imperativo de quatro trompas em uníssono, em quatro notas, contrapostas por poderosos acordes da orquestra, preparam o ouvinte para o célebre tema da mais popular obra do gênero, reconhecida como o “concerto para piano por excelência”. Ao longo de sua vida, Tchaikovsky escreveu três concertos para piano e orquestra, sendo o último incompleto, mais o Concerto-fantasia. Inspirado no virtuosismo do discípulo Sergei Taneyev, finalizou o Concerto nº 1 em 1874 e dedicou-o ao pianista Nikolai Rubinstein, fundador do Conservatório de Moscou (hoje Conservatório Tchaikovsky). Rubinstein, todavia, não recebeu bem a homenagem e disse que a peça era “de difícil execução” e “absolutamente sem valor”, recomendando que fosse jogada fora ou radicalmente reescrita. Decepcionado, Tchaikovsky não mudou uma única nota de sua obra, mas trocou a dedicatória, redirecionando-a ao grande regente Hans von Bülow, discípulo e genro de Franz Liszt. Von Bülow estreou a obra em Boston, Estados Unidos, em 1875, e mais tarde na Alemanha, conferindo ao concerto o status de obra-prima cosmopolita e sucesso absoluto que mantém até hoje.

 

INGRESSOS:

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Palco), R$ 90 (Balcão Lateral), R$ 120 (Plateia Central), R$ 155 (Balcão Principal) e R$ 175 (Camarote).

Ingressos para Coro e Terraço serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

0
0
0
s2sdefault
powered by social2s
  • Visite Minas Gerais

    Viaje por Minas e encante-se com as belezas do nosso estado. Natureza, cultura, patrimônio, hospitalidade, cozinha mineira e muito mais você encontra aqui. Acesse o Portal Minas Gerais, conheça nossos atrativos, escolha o destino que mais combina com você e programe sua próxima viagem.

    • Ações em rede: em busca de soluções compartilhadas

      Articular ações em rede é um dos desafios permanentes do Circuito Liberdade. Tendo como ponto de partida a política estadual de cultura, a equipe do Circuito realiza projetos coletivos, que envolvem os diversos equipamentos culturais do complexo.

      O objetivo deste trabalho é ampliar os resultados das atividades e envolver novos grupos no desenvolvimento dos eventos. Em rede, as ações múltiplas e diversificadas alcançam um público maior, potencializam recursos e habilidades e também propiciam o aprendizado e o compartilhamento de soluções.

      Esta concepção, a partir de uma ótica de cooperação, é inerente ao projeto do Circuito Liberdade, que, sob a gestão da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, se articula com o espaço urbano e os grupos artísticos e populares da capital e do estado de Minas Gerais.

      As ações em rede do Circuito Liberdade são executadas incluindo, além de todos os espaços do projeto, diversos parceiros institucionais públicos e privados. Algumas ações em rede importantes realizadas pelo Circuito são a Primavera de Museu, Semana do Patrimônio, Luzes da Liberdade, entre outros.

      Leia mais

  • Rota Turística Cozinha Mineira

    Rota da cozinha mineira no Circuito Liberdade está localizada na região central da capital, abraçada pelos limites da Av do Contorno e abrigando alguns dos atrativos mais simbólicos do circuito cultural, como o Mercado Central e o Museu de Artes e Ofícios.

    Na rota, os pontos turísticos se unem a estabelecimentos privados que têm a cozinha mineira no seu DNA, criando caminhos e oportunidades de desfrutar nossos sabores aliados à cultura mineira a partir de diversos pontos distintos, mas conectados pela nossa paixão pela comida que é produzida em Minas. 

    Saiba mais aqui