A magia da ópera encontra o esplendor da arquitetura mineira em “Noites Líricas”, uma série de concertos apresentados pelo Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG) juntamente com o pianista Fred Natalino, sob regência do maestro Hernán Sánchez Arteaga, regente titular e diretor musical do corpo artístico. Nos dias 29 e 30/8 (quinta e sexta-feira), às 19h, o Palácio da Liberdade será o cenário das apresentações do CLMG, trazendo ao público trechos selecionados de uma das óperas mais amadas do repertório lírico: “A Flauta Mágica”, de Wolfgang Amadeus Mozart.
O Coral Lírico de Minas Gerais, reconhecido por sua profunda conexão com a música operística e por sua excelência artística, levará ao palco um elenco de cantores talentosos, muitos deles experientes solistas. Em “A Flauta Mágica”, os músicos interpretarão tanto as partes corais quanto os solos, dando vida a personagens icônicos como Sarastro, Tamino, Pamina e a Rainha da Noite. Entre os solistas estão André Fernando (baixo) como Sarastro, Márcio Bocca (tenor) como Tamino, Melina Peixoto (soprano) como Pamina, Daiana Melo (soprano) como Rainha da Noite, Pedro Vianna (barítono) como Papageno, além de Indaiara Patrocinio (soprano) como Papagena e Lucas Ellera (tenor) como Monostatos. Rafael Capossi (baixo) e Rhaniel Veríssimo (tenor) serão os sacerdotes, enquanto Annelise Cavalcanti (soprano), Anelise Claussen (soprano) e Kyssia Andrade (contralto) serão as damas. Já Clarisse Agostini (soprano), Leticia Muniz (mezzosoprano) e Mariana Red (mezzosoprano) participarão como gênios da floresta. O espetáculo contará, ainda, com figurinos especialmente selecionados do Centro Técnico de Produção e Formação do Palácio das Artes.
O Ministério da Cultura, o Governo de Minas Gerais e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, apresentam “Noites Líricas”. O Palácio da Liberdade está aberto à visitação por meio do projeto “Descubra o Palácio – Projeto de Museografia e Visitação Pública ao Palácio da Liberdade”, financiado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e também por meio de Termo de Parceria com a APPA – Cultura e Patrimônio. O patrocínio é da Copasa. Governo Federal, Brasil. União e Reconstrução.
Uma das obras-primas de Mozart – “A Flauta Mágica” estreou em 1791, em Viena, e logo se tornou um grande sucesso, com mais de uma centena de apresentações no ano de estreia. Composta em dois atos, a obra conta a história do príncipe Tamino, que é encarregado de resgatar a princesa Pamina, raptada pelo feiticeiro Sarastro. Para isso, Tamino deve enfrentar muitos perigos em uma terra mítica entre o céu e a Lua, com a ajuda de uma flauta mágica e de Papageno, um apanhador de pássaros. Considerada uma das obras-primas de Mozart, a ópera mescla elementos de conto de fadas com simbolismo e temas filosóficos, em uma mistura de drama e comédia.
A obra foi apresentada diversas vezes no Palácio das Artes e integra o repertório de óperas da Fundação Clóvis Salgado. A última apresentação ocorreu quase dois anos atrás, em setembro de 2022, com uma concepção inédita sob direção da atriz, cineasta, roteirista e produtora cultural Carla Camurati. “Por ser uma ópera que já foi encenada algumas vezes, os músicos têm um domínio maior do repertório. Além disso, a música de Mozart, rica em melodias inesquecíveis, e a profundidade emocional dos personagens fazem de ‘A Flauta Mágica’ uma obra que transcende o tempo e encanta públicos de todas as idades”, adianta o maestro Hernán Sánchez Arteaga.
CORAL LÍRICO DE MINAS GERAIS – Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais foi declarado Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais. Interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto coral, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização das séries Concertos da Liberdade – Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto –, Coral Lírico na Cidade e Noites Líricas, além de integrar as temporadas de óperas da FCS. O Coral Lírico de Minas Gerais teve como regentes Luiz Aguiar, Marcos Thadeu Miranda Gomes, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Hernán Sánchez Arteaga é o seu atual regente titular e diretor musical.
FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO – Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no Estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro, constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Serraria Souza Pinto, espaços geridos pela FCS. A instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado também é responsável pela gestão do Circuito Liberdade. Em 2020, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todos.
Noites Líricas no Palácio da Liberdade
Data: 29 e 30 de agosto (quinta e sexta-feira)
Horário: 19h
Local: Palácio da Liberdade
(Praça da Liberdade, Funcionários, Belo Horizonte)
Classificação indicativa: 10 anos
Entrada gratuita, com retirada de ingressos a partir das 12h do dia do concerto pelo Sympla; local sujeito à lotação de 60 pessoas