MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal promove o inédito webinário “Diálogos e Conexões”

O Museu das Minas e do Metal realiza a primeira edição do webinário “Diálogos e Conexões” entre os dias 22 e 25 de fevereiro. Atividade, dividida em três eixos temáticos (divulgação científica, educação museal e promoção da inclusão e acessibilidade), contará com especialistas que participarão de debates onlines e gratuitos pelo Youtube do Museu.

Dando sequência as atividades culturais no meio digital, que reafirmam sua posição como um importante espaço fomentador de uma visão crítica e propositiva frente aos novos desafios do mundo contemporâneo, o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal realizará a primeira edição do webinário “Diálogos e Conexões”: uma atividade criada com o intuito de se debater e, sobretudo, reafirmar a importância da valorização do meio científico em um período em que o negacionismo, a descrença e as fake News tem crescido em meio a população mundial.

A necessidade de comunicar a ciência, fazer com que as pessoas compreendam a sua importância, além de trazer contrapontos à disseminação de notícias falsas, tornou-se mais premente em meio ao caos da pandemia. Os conhecimentos científicos que são fundamentais para a população, ainda estão muito aquém de serem entendidos e compreendidos pela maioria das pessoas.

Por isso, ao longo de três dias (de 22 a 25 de feveiro) o webnário “Diálogos e Conexões” receberá convidados e especialistas que debateram sobre imbricamentos contemporâneos separados em três eixos temáticos: “Divulgação Científica”, “Educação Museal” e “Inclusão & Acessibilidade”. A proposta é democratizar, popularizar, desmistificar e aproximar a população da ciência, das ações educativas desenvolvidas em museus de ciência e tecnologia, que também promovem transformação e inclusão social.

Abrindo as atividades na segunda-feira (22/02), às 19h, o Museu realizará o bate-papo “Divulgação Científica no Youtube”, que receberá Mila Laranjeira e Vivi Mota, do canal Peixe Babel, além de Lucas Zanandrez e Guilherme Ximenes, do Canal “Olá, Ciência!”. No encontro, será discutido como os divulgadores científicos trabalham, como organizam o conteúdo, como levam a temática científica para o público leigo.

Já na terça-feira (23/02), o encontro tem como tema “O protagonismo da Educação Museal na Divulgação Científica e Transformação Social”. O debate abordara como educação, divulgação científica e promoção social são um importante tripé de sustentação das ações educativas desenvolvidas nos museus e observatórios de ciência e tecnologia, possibilitando, por exemplo, que jovens das periferias e/ou estudantes de escolas públicas vislumbrem a possibilidade de ingressarem no mundo da ciência e da pesquisa. Dentro deste contexto, o Museu convida o público para uma reflexão acerca das potencialidades desses espaços em comunicar os conhecimentos científicos, aproximar a população da ciência e promover a transformação social.

Dando sequência a programação, na quarta-feira (24/02) é a vez do tema “Museus Inclusivos em Ambientes Digitais: desafios e oportunidades da acessibilidade em tempos de pandemia e isolamento social”. De um dia para o outro, os museus se viram obrigados a fechar as suas portas para seus públicos. O momento de pandemia em lockdown se transformou em tempo de ousar, de serem inventivos, de se abrirem para os diálogos possíveis e, mais do que nunca, de imaginar uma nova atuação na sociedade. Algumas instituições museais se debruçaram na coleta de registros para capturar a história contemporânea por meio de estudos de percepção sobre a pandemia. Outras, procuraram tornar suas coleções cada vez mais acessíveis, por meio de sites na internet, exposições virtuais, visitas remotas aos espaços dos museus e jogos interativos online. Para além de hashtags que dão acesso a conteúdos digitais, os museus ganham agora a oportunidade de reimaginar a sua missão, visão e impacto, buscando descobrir como responder às demandas atuais da sociedade e a um mundo em rápida transformação.

Encerrando a programação na quinta-feira (25/05), o webnário realiza “Cinema & Ciência: Tecnologia Assistiva”, um bate-papo descontraído, mediado por Renato Silveira e Raquel Gomes, do Cinematório, sobre temas científicos e suas representações em filme se séries televisivas. A partir dos longas e séries selecionados, a dupla debaterá com o pesquisador e professor André Pimenta, da Universidade Federal de Lavras, sobre Tecnologia Assistiva. Trata-se de um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente. Como o cinema tem retratado o uso destas tecnologias? Seria ficção ou realidade? O que podemos esperar?

PROGRAMAÇÃO

DIÁLOGOS e CONEXÕES

PROGRAMAÇÃO e INFORMAÇÕES COMPLETAS: @mmgerdau

Instagram: @mmgerdau
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Qv9wh8j6hqM
Período: de 22 a 25/02, sempre às 19h, ao vivo no canal do YouTube do MM Gerdau
Duração: uma hora de transmissão ao vivo, com tradução em LIBRAS
Quando: de 22 a 25/02, sempre às 19 horas.
Acesso: https://www.youtube.com/user/MuseuMinasMetal

22/02 (segunda-feira), às 19 horas, “Divulgação Científica no Youtube”

Sinopse: Talvez em nenhum momento da nossa história recente tenha sido tão importante entender minimamente de ciência. Isso, não só no Brasil, mas no mundo todo. De repente, a ciência apareceu nas nossas redes sociais, nas conversas em casa e entre amigos. Virou tema político e motivo de “cancelamento” nas redes sociais. Termos como: pandemia, evidências científicas, eficácia, placebo, amostragem, fake news, modelos matemáticos e tratamento precoce apareceram muitas vezes nos grupos que participamos. Se antes o conteúdo científico disponível no YouTube era para “nerds”, hoje ganhou status de conteúdo de primeira necessidade para quem deseja entender o que se passa ao redor. Nesta live, vamos conhecer melhor como os divulgadores científicos trabalham, como organizam o conteúdo, como levam a temática científica para o público leigo.

Convidados:

Lucas Zanandrez e Guilherme Ximenes – Canal “Olá, Ciência!”

Lucas Zanandrez é Biomédico, Mestre em Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual pela UFMG. É fundador do “Olá, Ciência!”, gestor de conteúdo, apresentador e responsável por parcerias e relacionamentos. Combate veementemente informações falsas e tem a missão pessoal de divulgar as belezas da ciência através de seu canal. Guilherme Ximenes é Graduando em Engenharia de Sistemas pela UFMG e co-fundador do “Olá, Ciência!”, sendo responsável pela criação de conteúdo, gestão de parcerias e planejamento. Acredita na divulgação científica como ferramenta para formar pessoas com maior poder crítico e autonomia.

Mila Laranjeira e Vivi Mota - canal Peixe Babel

Mila Laranjeira: Baiana, Doutoranda em Ciência da Computação na UFMG e criadora do canal Peixe Babel no YouTube, fundado por ela em 2014 para popularizar o conhecimento tecnológico e dar visibilidade à diversidade de profissionais da área. Também é instrutora do curso de extensão Hands-on Deep Learning da UFMG, além de instrutora na plataforma Alura de cursos online.

Vivi Mota: Mineira, Professora do Colégio Técnico da UFMG e Doutora em Ciência da Computação pela UFMG. É co-criadora do canal Peixe Babel no YouTube, fundado em 2014 pela Mila Laranjeira para popularizar o conhecimento tecnológico e dar visibilidade à diversidade de profissionais da área. Costuma se aventurar na área de Machine Learning e em acessibilidade de jogos.

23/02 (terça-feira), às 19 horas: “O protagonismo da Educação Museal na Divulgação Científica e Transformação Social”

Sinopse: Educação, divulgação científica e promoção social é um importante tripé de sustentação das ações educativas desenvolvidas nos museus e observatórios de ciência e tecnologia, possibilitando, por exemplo, que jovens das periferias e/ou estudantes de escolas públicas vislumbrem a possibilidade de ingressarem no mundo da ciência e da pesquisa. Em tempos de pandemia, cientistas, pesquisadores e divulgadores da ciência passaram a ocupar lugares incomuns no cotidiano das pessoas, e tornaram-se presentes nos mais diversos meios de comunicação. Dentro deste contexto, convidamos o público para uma reflexão acerca das potencialidades desses espaços em comunicar os conhecimentos científicos, aproximar a população da ciência e promover a transformação social.

Convidados

Alan Alves Brito é Bacharel em Física pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2002), Mestre (2004) e Doutor (2008) em Ciências (Astrofísica Estelar) pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP. Realizou estágios de doutorado no Chile (Alfa/LENAC), Estados Unidos (FAPESP) e Austrália (Sanduíche CAPES). Foi pesquisador visitante em centros de pesquisa em Portugal e Alemanha. Realizou estágios de pós-doutorado (2008-2014) no Chile (PUC) e na Austrália (Swinburne University e Australian National University, onde também atuou como Super Science Fellow). Atualmente é Professor Adjunto no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa, extensão, divulgação científica e gestão. Tem trabalhado em pesquisa no Programas de Pós-Graduação em Física e em Ensino de Física e no Núcleo de Estudos Africanos, Afro-Brasileiros e Indígenas da UFRGS em temas voltados para a evolução química de diferentes populações estelares da Via Láctea, educação e divulgação de Astronomia e Física, incluindo questões decoloniais, étnico-raciais, de gênero e suas intersecções nas ciências exatas. Membro da União Astronômica Internacional, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Sociedade Astronômica Brasileira, Sociedade Brasileira de Física e Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as), foi eleito em 2014 Membro Correspondente da Academia de Ciências da Bahia. Diretor do Observatório Astronômico da UFRGS (2017-2020). Coordena o PLOAD (Portuguese Language Office of Astronomy for Development) e é representante brasileiro no Office for Education, ambos da União Astronômica Internacional. Membro da diretoria da Sociedade Astronômica Brasileira (2018-2020), integra ainda os Grupos de Trabalho para Questões de Gênero e Equidade Racial da Sociedade Brasileira de Física. Autor de 2 livros de divulgação em ciências, é idealizador e coordenador dos projetos “Zumbi Dandara dos Palmares” e “Akotirene Kilombo Ciência”, ambos voltados para a promoção da equidade racial na educação básica.

Martha Marandino é Professora Associada da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Livre Docente em Educação pela FEUSP, Coordenadora do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Não Formal e Divulgação da Ciência/GEENF - www.geenf.fe.usp.br. Diretora do Centro de Preservação Cultural da USP (CPC) e vice coordenadora do Museu da Educação e do Brinquedo da FEUSP.

24/02 (quarta-feira), “Museus Inclusivos em Ambientes Digitais: desafios e oportunidades da acessibilidade em tempos de pandemia e isolamento social”

Sinopse: De um dia para o outro, os museus se viram obrigados a fechar as suas portas para seus públicos. O momento de pandemia em lockdown se transformou em tempo de ousar, de serem inventivos, de se abrirem para os diálogos possíveis e, mais do que nunca, de imaginar uma nova atuação na sociedade. Algumas instituições museais se debruçaram na coleta de registros para capturar a história contemporânea por meio de estudos de percepção sobre a pandemia. Outras, procuraram tornar suas coleções cada vez mais acessíveis, por meio de sites na internet, exposições virtuais, visitas remotas aos espaços dos museus e jogos interativos online. Para além de hashtags que dão acesso a conteúdos digitais, os museus ganham agora a oportunidade de reimaginar a sua missão, visão e impacto, buscando descobrir como responder às demandas atuais da sociedade e a um mundo em rápida transformação.

Convidados:

Viviane Sarraf - Instituto de Estudos Brasileiros da USP e Museus Acessiveis

Viviane é Pesquisadora Colaboradora (Pesquisadora Responsável e Principal do Auxílio Jovem Pesquisador FAPESP) no IEB-USP/, Pós Doutora em Museologia pelo PPGMus-USP, Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Mestre em Ciência da Informação pela ECA-USP, Especialista em Museologia pelo CEMMAE-USP. É coordenadora do GEPAM – Grupo de Estudo e Pesquisa de Acessibilidade em Museus, Fundadora e Consultora da Empresa Social Museus Acessíveis, Professora Colaboradora e Orientadora do Programa de Pós Graduação Multidisciplinar em Culturas e Identidades Brasileiras do IEB-USP, do MBA em Gestão de Museus da Universidade Cândido Mendes e Membro do Conselho Deliberativo do Parque Cientec-USP. Foi professora convidada do PPGMus-USP, do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ, criadora e curadora do Centro de Memória Dorina Nowill da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Leonardo Castilho - Arte-educador MAM-SP

Leonardo Castilho é surdo desde aos 10 anos, ator e performer, educador, ativista, MC e produtor. Um dos idealizadores e responsável pela festa Vibração, Bloco Vibramão – Carnaval, produtor da Sencity Brasil, festas para a comunidade surda de São Paulo, produtor de festa do Festival de Folclore Surdos e produtor/artista do Festival Clin D'Oeil (França). Faz parte da empresa GDAF (EUA). Desde 2005, atua no setor Educativo do MAM-SP, produtor de acessibilidade, assistente e professor de Performance e Corposinalizante do Programa Igual Diferente. MC do Slam do Corpo, foi repórter em LIBRAS para Multishow no Rock in Rio 2017, interpretou as músicas em LIBRAS no Palco Sunset dos shows da Liniker e Banda Baiana System, Rock in Rio e Auditório Ibirapuera.

*Corposinalizante - Este projeto recebeu alguns prêmios, como o 1º lugar no Prêmio Darcy Ribeiro 2009 (IPHAN/MinC).

25/05 (quinta-feira), “Cinema & Ciência: Tecnologia Assistiva”

Sinopse: A proposta do Cinema & Ciência é ser um bate-papo descontraído, mediado pelo Renato Silveira e a Raquel Gomes, do Cinematório, sobre um tema científico e/ou tecnológico. A partir de filmes e séries que abordam a temática, eles interagem com o pesquisador convidado. Esta edição vai conversar com o professor André Pimenta, da Universidade Federal de Lavras sobre Tecnologia Assistiva. Trata-se de um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente. Como o cinema tem retratado o uso destas tecnologias? Seria ficção ou realidade? O que podemos esperar?

Convidados

Renato Silveira e Raquel Gomes - Cinematório

André Pimenta Freire é professor de Interação Humano-Computador na Universidade Federal de Lavras. Realizou seu doutorado na Universidade de York, Inglaterra, e desenvolve pesquisas sobre acessibilidade e Tecnologia Assistiva para pessoas com deficiência e pessoas mais velhas. Tem realizado diversos trabalhos para melhorar a acessibilidade e desenvolver recursos para melhor o acesso à educação, saúde e serviços governamentais.

 

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