Espaços Culturais do Circuito Liberdade divulgam programação de novembro

Exposições sobre o mês da Consciência Negra e oficinas para o público da terceira idade integram as atividades.

A diversão está garantida para o público de todas as idades no Circuito Liberdade neste mês de novembro. Uma programação repleta de novidades conta com shows, teatros, oficinas, palestras e espetáculos, entre outros.

Para falar sobre o mês da Consciência Negra, o Espaço do Conhecimento UFMG oferece ao público oficinas interativas para todas as faixas etárias. O museu exibe o documentário “Favela em Diáspora”, que aborda o movimento de moradores de uma comunidade periférica de Belo Horizonte para conjuntos habitacionais. A atividade será conduzida pelo professor Cristiano Cezarino, da Escola de Arquitetura da UFMG. Ainda neste mês, a exposição Docência Negra fala sobre a visibilidade de alunos do curso de História e Ciências Sociais. Os alunos Camila Mendes Moreira, Letícia Reis dos Santos, Roberth Daylon dos Santos Freitas e Thiago Cordeiro Almeida desenvolveram a exposição com assistência financeira de um programa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis da UFMG. O grupo conversou com professores negros e colheu depoimentos que compõem a exibição fotográfica. Para marcar o lançamento, o museu recebe a Roda de Conversa com a Professora Nilma Lino Gomes. Pedagoga e primeira mulher negra a comandar uma universidade pública federal no país. Para o público infantil, o espaço cultural oferece a oficina “Clubinho de leitura”, que nesta edição aborda o livro “Amoras” do rapper brasileiro Emicida. A atividade vai tratar da importância da cultura afro para nossa identidade como povo brasileiro. A ação faz parte da programação associada do museu para o Festival de Arte Negra (FAN), promovido pela Prefeitura de Belo Horizonte. Para mais informações, acesse: bit.ly/EspaçodoConhecimentoUFMG

O Memorial Minas Gerais Vale exibe, este mês, a exposição “Vozes Atlânticas” de Thaís Tanure. A mostra é composta por fotos, vídeos e objetos, conta a história de dois africanos que foram escravizados, trazidos para o Brasil e posteriormente perseguidos pela Inquisição, acusados de práticas heréticas e feitiçaria. Mesmo passando por sucessivos processos de desenraizamento, ambos resistiram e lutaram para viver suas culturas, buscando espaços para decidir sobre seus destinos. Com a Orquestra Ouro Preto, o museu apresenta “Mulheres na Música, com Jurema e Nair de Cândia” que convidam o maestro Jaime Alem para exibir o roteiro musical com repertórios a partir das décadas de 60 e 70. Com a curadoria de Júlio Martins, a exposição “O suor da testa mora dentro dos Marimbondos” de Davi de Jesus do Nascimento relata os trabalhos do próprio artista, barranqueiro curimatá e gerado às margens do Rio São Francisco. Informações no site: bit.ly/MemorialVale

A fotógrafa, jornalista e arte-educadora, Cecília Pederzoli, realiza no MMGerdau – Museu das Minas e do Metal a oficina “Botando Reparo” que integra o projeto Longeviver, realizado pelo Grupo Cultural Meninas De Sinhá. A atividade, que tem como objetivo alcançar o público da terceira idade, irá mostrar como perceber que em todo lugar é possível encontrar beleza. No projeto Ensaio Aberto, o músico e compositor mineiro André Oliveira, apresenta o show “Oná”. O show é a divulgação do CD Oná, um trabalho autoral com doze composições instrumentais que passeiam pelo afoxé, choro, baião, música mineira, música afro-brasileira em geral.
Mais informações bit.ly/MMGerdau-BH 


A exposição Paul Klee estará aberta à visitação até o dia 18 no Centro Cultural do Banco do Brasil. O museu, que reúne pela primeira vez na América Latina mais de 100 obras do artista suíço, conta com 16 pinturas, 39 papéis, 5 gravuras, 5 fantoches e 58 desenhos, além de objetos pessoais do artista, que transitou pelo Cubismo, Expressionismo, Construtivismo e Surrealismo nos séculos 19 e 20. O espaço também oferece em novembro, diversos espetáculos teatrais, dentre eles “Francesco”, que conta a história de São Francisco de Assis e tem interpretação do ator Paulinho Goulart. O monólogo, escrito por Nobel Dario Fo, tem mais de 20 personagens, dentre eles, um lobo. Ainda na programação do CCBB, Dogville, que relata a trama de uma obscura cidade localizada no topo de uma cadeia montanhosa onde residem poucas famílias formadas por pessoas aparentemente bondosas e acolhedoras, embora vivam em precárias condições de vida. A pacata rotina dos moradores daquele vilarejo é abalada pela chegada inesperada de Grace, interpretada pela atriz Mel Lisboa, uma forasteira misteriosa que procura abrigo para se esconder de um bando de gangsteres. Saiba mais sobre a programação em: bit.ly/CCBBBH 

Para falar sobre esculturas históricas, a Casa Fiat de Cultura realiza em Novembro a atividade “Encontro com o Patrimônio”. Os participantes farão uma visita ao Cemitério do Bonfim, um dos mais tradicionais de Belo Horizonte. Em atividade desde 1897 e inaugurado antes mesmo da fundação oficial da nova capital, o cemitério possui muitas lendas e curiosidades além de esculturas que ilustram diversos estilos de arte, como Art Deco e modernismo. A visita contará com a presença da historiadora e professora Marcelina Almeida, especialista no assunto. Além disso, o espaço conta esse mês com um passeio cultural para apontar aspectos e referências da presença negra na capital. O evento seguirá para o Museu dos Quilombos e Favelas Urbanas que resguarda a história e a memória coletiva dessas populações.Saiba mais em: bit.ly/CasaFiat

Com shows de grandes nomes da música brasileira, o Centro Cultural Minas Tênis Clube apresenta Laura Catarina cantando “Amor de Pai” em homenagem especial ao cantor mineiro Vander Lee. O show traz um formato intimista e retrata as faces do amor que estão presentes na obra de Vander Lee. O repertório inclui músicas autorais de pai e filha. Aline Calixto, Di Souza e Lucas Rasta participam dessa homenagem. Chico Lobo, Pereira da Viola e Wilson Dias apresentam no Centro Cultural “Violas de Minas”, para compartilhar e comemorar a valorização do instrumento, reconhecido como patrimônio cultural de Minas Gerais em 2018. Para o público infantil, no teatro, a peça Lampinhãozinho e Maria Bonitinha traz a história de amor entre Lampião e Maria Bonita com humor. Confira a programação completa em: bit.ly/CentroCulturalMinasTenisClube

Aproveite e visite o Palácio da Liberdade. A visitação pública ocorre das 10h às 16h, aos sábados e domingos. Essa é uma iniciativa do Iepha-MG em parceria com a APPA.
Para mais informações sobre o Palácio acesse http://bit.ly/PalacioDaLiberdade
Toda a programação cultural do Circuito Liberdade em novembro está no site circuitoliberdade.mg.gov.br

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    • Ações em rede: em busca de soluções compartilhadas

      Articular ações em rede é um dos desafios permanentes do Circuito Liberdade. Tendo como ponto de partida a política estadual de cultura, a equipe do Circuito realiza projetos coletivos, que envolvem os diversos equipamentos culturais do complexo.

      O objetivo deste trabalho é ampliar os resultados das atividades e envolver novos grupos no desenvolvimento dos eventos. Em rede, as ações múltiplas e diversificadas alcançam um público maior, potencializam recursos e habilidades e também propiciam o aprendizado e o compartilhamento de soluções.

      Esta concepção, a partir de uma ótica de cooperação, é inerente ao projeto do Circuito Liberdade, que, sob a gestão da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, se articula com o espaço urbano e os grupos artísticos e populares da capital e do estado de Minas Gerais.

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